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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Qual a melhor forma de estuda para concursos?

As táticas de estudo de 8 concurseiros aprovados em 1º lugar

Por Camila Pati, deEXAME.com

No topo da lista de aprovados

Se conseguir a aprovação em um concurso público já uma grande alegria, imagine conquistar a vaga e ser classificado em primeiro lugar? Este foi o feito destes concurseiros.
No topo da lista de aprovados de concursos como o da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, do Tribunal Regional do Trabalho, do Tribunal Regional Federal, da Receita Estadual do Rio de Janeiro, Petrobras e Ministério da Fazenda, estes concurseiros revelam como foi o tempo de preparação e quais foram as melhores táticas de estudo no caso deles.
Clique nas fotos, confira o que eles disseram e que serve de inspiração para quem ainda está na trilha rumo aprovação:

João Renda Fernandes: 1º lugar no concurso de juiz do Trabalho no TRT 18ª região

Assim que se formou em Direito, João Fernandes já começou a se dedicar aos estudos para concursos públicos. Foi advogado concursado do IRB-Brasil Resseguros e do SERPRO - Serviço Federal de Processamento de Dados. Foi aprovado em outros concursos, mas não assumiu, como o de advogado da Petrobras Distribuidora e da Dataprev, conta.
Em 2009 assumiu como oficial de Justiça Avaliador, no TRT da 1ª Região, onde trabalhou 4 anos. Para concursos de juiz do trabalho, a preparação foi de dois anos, mas a bagagem dos concursos anteriores ajudou muito, diz.
Mas, como também trabalhava, não ficava estudando por horas a fio. “Mas sempre procurei manter o estudo e a atualização jurídica como elementos constantes e regulares em minha vida”, diz.
Estudava em bibliotecas e em ambientes tranquilos. “Procurava esquecer o mundo externo, em especial o celular, durante as horas de estudo para aproveitar ao máximo os momentos de concentração”, conta. Também frequentou o curso preparatório Toga, no Rio de Janeiro, durante um ano e meio.
A tática de fazer resumos o ajudou bastante. “Sobretudo em momentos nos quais era necessário fazer uma breve revisão”, diz. Realizar provas de concurso trouxe lições essenciais, diz Fernandes. “Cada questão que erramos e cada etapa não superada representam um aprendizado. Tirei muitas lições também nas reprovações”, diz.
Dificuldades no caminho? Muitas, diz ele. “Nas sábias palavras de Fernando Pessoa: pedras no caminho? Guardo todas. Um dia vou construir um castelo”, cita.

Ricardo Pereira: 1º lugar em concurso de agente da PRF

As carreiras policiais sempre foram a paixão profissional de Ricardo Pereira. Ele conta ter se preparado por três anos e meio até ser aprovado em 1º lugar no concurso de agente da Polícia Rodoviária Federal, em 2013.
“O tempo que realmente tinha para estudar ao longo do dia girava em torno de 4 a 5 horas”, diz ele, que dividia o tempo entre trabalho e estudo. Com isso, Pereira procurava aproveitar ao máximo o tempo disponível: “ouvia a matéria em mp3 durante deslocamentos e lia os resumos que fazia no intervalo de almoço”. À noite, lia livros, apostilas e assistia a videoaulas.
Aluno do curso online Agora Eu Passo, Pereira destaca o planejamento como um fator incontroverso para seu sucesso. “Devem ser estabelecidos objetivos de curto, médio e longo prazo, ou seja, as matérias, capítulos, exercícios que deverão ser estudados semanalmente, mensalmente e semestralmente”, explica.
Para isso ele elaborou uma planilha de estudos. “Encaixava 2 a 3 matérias por dia, de acordo com a necessidade, e assistia a 2 ou 3 videoaulas de 30 minutos cada”, conta. Reservando uma hora a uma hora e meia para cada matéria, Pereira separava ainda 15 minutos iniciais para as revisões dos pontos estudados anteriormente e um tempo final para resolver questões.

Carlos Carrilho: 1º lugar no concurso de auditor da Secretaria da Fazenda do Rio de Janeiro

Aprovado em 1º lugar como auditor fiscal da Receita estadual do Rio de Janeiro em 2011, Carlos Carrilho começou a estudar para área fiscal em 2005. Passou em 2006 para analista tributário da Receita Federal e, em 2007, para auditor fiscal da Prefeitura de São Paulo.
Mas em 2010 decidiu voltar a estudar para voltar a morar na sua terra natal, o Rio de Janeiro. “Já estava há 3 anos parado, mas acho que nesse momento, toda aquela bagagem adquirida no passado foi fundamental nessa retomada”, conta. Continuou prestando concursos e estudando até ser aprovado, em 2011 na Secretaria da Fazenda do Rio, e em primeiro lugar.
“Eu usava uma técnica bem simples de se ensinar, mas bem complicada de se colocar em prática: estudava todo o tempo disponível, qualquer tempo que eu não estivesse trabalhando ou dormindo, estava estudando”, conta. Pelas suas contas, eram 6 horas diárias em dias de trabalho e de 10 a 12 horas em fins de semana e férias.
Para ser aprovado, além de um bom material, Carilho diz ser preciso fazer muitas questões anteriores da matéria. “Pois é nesse momento que você consegue ter uma pequena noção de quanto você está preparado para a prova”, diz.

Érico Teixeira: 1º lugar como juiz do TRF

A preparação de Érico Teixeira, aprovado em primeiro lugar no concurso de juiz do TRF 2ª Região, em 2003, começou desde os tempos da faculdade.
“Antes de ser aprovado na magistratura federal, fui aprovado em outros concursos, como técnico judiciário do TJRJ, advogado da FINEP e procurador federal da AGU”, diz. Além do tempo de faculdade, foram mais 4 anos de estudo. “Especificamente para a magistratura federal, estudei por um ano. Mas já havia toda uma base da preparação anterior para outros concursos da área jurídica”, conta.
Ele estudava diariamente e acredita que o mais importante é que o candidato tenha  rotina de estudos. Durante a preparação,eram de duas a três horas por dia. Após ser aprovado para a segunda e terceira fases do concurso, estudava todo o tempo disponível. “Aí são 6, 7, 8 horas por dia”, diz.
Fez cursos preparatórios, aos sábados, porque trabalhava durante a semana. “Sim, é possível trabalhar e estudar ao mesmo tempo. Dos cursos que fiz, para a magistratura federal, destaco o Ênfase, que me ajudou muito, principalmente na preparação para a prova de sentença”, diz.
Segundo ele, que hoje é também professor do Ênfase, o concurseiro deve elaborar um plano de estudos, a partir do tempo que tem disponível para estudar. “É importante estudar todas as matérias. Outro ponto que me ajudou foi estudar através de resumos e anotações de aulas”, conta. Seu maior segredo para passar? “Estudar com frequência, sempre, e de forma contínua”, diz.

Marcelo Ferreira: 1º lugar no concurso de técnico de administração da Petrobras

Por dois meses, Marcelo Ferreira estudou oito horas por dia para se preparar para o concurso de técnico de administração e controle pleno da Petrobras. Deu certo, e ele foi aprovado em 1º lugar em 2010.
Sua tática de estudo era ancorada na elaboração de resumos de tópicos do conteúdo programático do concurso e na resolução de muitas questões de provas anteriores e simulados. Atentar ao edital  também é essencial. “No meu caso, pude focar mais nas matérias específicas e um pouco menos nas básicas, já que estas só seriam de caráter eliminatório e aquelas eram classificatórias”, diz.
Estratégia para resolver a prova é outro conselho de Ferreira. “É decidir se é melhor pular as questões que gastariam mais tempo para resolver e voltar depois de verificar todo o caderno de provas, ou fazer em sequência”, diz. Para ele, a tática foi a de pular e retornar depois. Atualmente, Ferreira continua estudando para concurso público, com a ajuda do site Questões de Concurso.

Rafael Gomes : 1º lugar no concurso de agente administrativo da PF

Foram três anos de preparação até a aprovação em 1º lugar no concurso de agente administrativo da Polícia Federal de 2014, conta Rafael Gomes. E não foi fácil, diz ele, já que teve que correr trás do tempo perdido. “Foi mais difícil no começo, pois havia abandonado os estudos no primeiro ano do ensino médio, depois, só concluí com exame supletivo”, conta.
Estudava, em média, de três a quatro horas por dia, porque tinha tempo disponível apenas de noite, após o trabalho. “Só houve um período em que fiquei desempregado durante oito meses ,em 2012, nessa época, estudava de 10 a 12 horas por dia”, diz.
Chegou a frequentar cursos preparatórios presenciais, por seis meses em 2011. E depois seguiu estudando com a ajuda de sites de videoaulas, como o Concurso Virtual e do site Questões de Concursos para resolver exercícios.
“A tática que utilizei foi sempre estudar a teoria, fazia anotações e revisava sempre que podia; depois resolvia diversas questões de provas anteriores; e retornava à teoria sempre que errava ou tinha dúvida em alguma questão”, conta Gomes que diz ter feito um plano de estudos para saber quais matérias estudar por dia e por quanto tempo. Foco, disciplina, persistência, dedicação e fé completaram a sua receita de sucesso.

José Ailton dos Santos: 1º lugar no concurso de assistente do Ministério da Fazenda

Em 2011, José Ailton dos Santos decidiu que não seguiria carreira como professor, estudaria para concursos públicos. Licenciado em matemática, ele fez sua primeira prova de concurso em 2012 e não passou.
“Mas nem por isso parei de estudar. Eu tinha certeza de uma coisa: iria ser aprovado, mesmo que demorasse um pouco mais”, diz. No começo deste ano, se inscreveu para o concurso de assistente técnico administrativo do Ministério da Fazenda e foi aprovado em primeiro lugar.
Trabalhando 44 horas semanais, Santos utilizava todo o tempo livre para estudar. “Montei um plano de estudo por disciplinas, segundo a quantidade de questões da prova, o peso de cada matéria e a dificuldade que tinha em cada disciplina”, conta.
A teoria aprendia com videoaulas e resolvia questões com a ajuda do site Questões de Concursos. “No último mês da prova, respondia, ao menos, 100 questões diárias. Realizava simulados no site e tirava as dúvidas com os comentários dos colegas e professores”, diz.
A felicidade de ver seu nome no topo da lista de aprovados no Diário Oficial da União trouxe a certeza de estar no caminho certo, a trilha não acaba aqui: “estou apenas começando, continuarei estudando, tenho novos concursos à vista.”


Nice de Aguiar: 1º lugar em concurso de analista do TRF 5ª região
O estudo rigoroso durante a faculdade de Direito foi essencial para que Nice de Aguiar não precisasse de muito tempo para ser aprovada em 1º lugar no concurso de analista do Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª região, em 2012. A dedicação para a prova da OAB também foi fundamental na preparação.
Quando as notícias do edital do TRF começaram a sair, ela estudava e fazia estágio. “Dediquei os meses de maio a setembro de 2012. Estava no último ano de faculdade e estagiava durante o período da tarde. Como houve um período de greve na faculdade, consegui dedicar mais tempo aos estudos”, conta.
Pela manhã, Nice resolvia questões e separava tempo para ler leis e anotações das aulas. À tarde ia para o estágio. De noite assistia aulas do curso online Agora Eu Passo, das matérias nas quais tinha mais dificuldade.
Quando estava mais perto da prova, tirou férias do estágio e passou a se dedicar exclusivamente para o concurso. “Com certeza a resolução de questões e as aulas online direcionaram o estudo”, diz. Por ainda estar na faculdade a pressão era menor também conta. “Acredito que isso me forneceu a calma necessária para estudar e fazer uma boa prova”, diz.



Artigo originalmente publicado em:
http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/8-aprovados-em-1o-lugar-revelam-suas-taticas-de-estudo#10

Conheça os cursos online e gratuitos de universidades brasileiras

Por Claudia Gasparini, de EXAME.com

Estudo a distância

Você já pensou em estudar nas melhores universidades brasileiras sem sair de casa?
Em parceria com a plataforma VeducaUSPUnicamp e UnB - entre outras instituições de ensino do Brasil - oferecem cursos de graça pela internet.
Nesta galeria, você verá uma seleção de aulas sobre temas como economia, ciências políticas, engenharia, estatística, gestão ambiental e ética. Clique nas fotos para conhecer os cursos e bom estudo! 

1. Economia monetária: moeda e bancos

As aulas fazem parte do curso regular de graduação no departamento de Economia da FEA (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade), unidade da USP (Universidade de São Paulo). As aulas abrangem temas como as diferenças entre as escolas monetarista e estruturalista, inflação, desemprego, além da análise das crises econômicas de 1930 e 2008.
Universidade: USP
Professor: João Sayad
Área do conhecimento: Economia
Nº de aulas: 76

2. Ciência política: qualidade da democracia

O curso está na grade da pós-graduação do departamento de Ciência Política da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas), da USP. O professor destrincha o tema da cultura política com ênfase na análise das instituições democráticas. Sistemas como o presidencialismo e experiência política brasileira estão no programa. 
Universidade: USP
Professor: José Álvaro Moisés
Área do conhecimento: História
Nº de aulas: 18

3. Engenharia econômica

O professor apresenta as ferramentas tradicionais de engenharia econômica e financeira para que sejam aplicadas na vida profissional dos alunos, seja como analistas ou empreendedores. O curso aborda conceitos de matemática financeira, ferramentas de avaliação de investimentos e estrutura de capital. 
Universidade: USP
Professor: Erik Rego
Área do conhecimento: Engenharia
Nº de aulas: 12

4. Gestão da inovação

O professor discute o conceito de inovação, bem como possíveis abordagens para gerar e selecionar novas ideias. Inspirado em aulas de engenharia de produção na Escola Politécnica da USP, o curso também analisa a gestão das incertezas e as diferenças entre os processos de inovação incremental e radical.
Universidade: USP
Professor: Mário Sérgio Salerno
Área do conhecimento: Engenharia
Nº de aulas: 11

5. Mudança climática global

O curso é ministrado por um professor no Instituto de Física Gleb Wataghin da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O foco das aulas é o efeito estufa, da medição da concentração de gás carbônico na atmosfera aos impactos da emissão desses gases para o aumento na temperatura do planeta.
Universidade: Unicamp
Professor: Carlos Henrique de Brito Cruz
Área do conhecimento: Meio ambiente e ciências da Terra
Nº de aulas: 5

6. Conceitos básicos de gestão de projetos

O objetivo é apresentar o aluno aos conceitos básicos do tema e apresentá-lo a métodos para gerir escopo, tempo, riscos e incertezas. Feito para a web, o curso é inspirado em aulas do departamento de engenharia de produção da Escola Politécnica da USP.
Universidade: USP
Professores: Marly de Carvalho e Daniel Amaral
Área do conhecimento: Engenharia
Nº de aulas: 12

7. Princípios de sustentabilidade e tecnologias portadoras de inovação

O curso é embasado em aulas do departamento de engenharia de produção da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da USP. Entre os assuntos discutidos estão as “pegadas ecológicas”, gestão e avaliação do ciclo de vida e novas tecnologias em energia.
Universidade: USP
Professores: João Fernando Gomes de Oliveira e Aldo Roberto Ometto
Área do conhecimento: Engenharia
Nº de aulas: 12

8. Ética

O aluno é apresentado a conceitos básicos de ética e é convidado a refletir sobre as aplicações do tema em seu dia a dia. Ideias de filósofos como Immanuel Kant e Friedrich Nietzsche são usadas como base para discutir exemplos práticos. Um curso sobre o tema também é ministrado presencialmente no departamento de Relações Públicas e Publicidade da ECA (Escola de Comunicações e Artes), da USP.
Universidade: USP
Professor: Clóvis de Barros Filho
Área do conhecimento: Direito
Nº de aulas: 13

9. Ciência política

O que é política? Esta é a primeira pergunta feita ao espectador deste curso. As aulas se concentram em temas como teoria dos sistemas, opinião pública, poder constituinte e partidos políticos. As aulas são ministradas por um professor do departamento de Relações Públicas e Publicidade da ECA (Escola de Comunicações e Artes), da USP.
Universidade: USP
Professor: Clóvis de Barros Filho
Área do conhecimento: Política
Nº de aulas: 9

10. Liderança, gestão de pessoas e do conhecimento para inovação

Com base em aulas de administração da FEA (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade), da USP, o curso visa introduzir o aluno à disciplina de gestão de pessoas. O professor analisa temas como estruturação de equipes, gestão de carreira, liderança e processos sucessórios.
Universidade: USP
Professor: Joel Souza Dutra
Área do conhecimento: Administração e negócios
Nº de aulas: 12


Artigo originalmente publicado em:
http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/20-cursos-online-e-gratuitos-de-universidades-brasileiras

As profissões promissoras para 2015, segundo os recrutadores


Por Claudia Gasparini, de EXAME.com

Em alta

A cautela continua dando o tom do mercado de trabalho. Para 2015, a expectativa é de menos investimentos e ainda mais controle financeiro por parte das empresas.
O cenário de incertezas - em que palavra de ordem é prudência - trazoportunidades profissionais para quem trabalha com de finanças. Esta será a área das empresas mais em evidência, segundo recrutadores.
Além dos profissionais da área financeira, departamentos de planejamento, tecnologia da informação, engenharia e marketing também vão ganhar fôlego para contratações. Confira nas fotos as profissões citadas pelos especialistas.

Gerente/diretor de planejamento financeiro

“Em 2014, poucas empresas conseguiram bater suas metas. Em 2015, será necessário ter um profissional para ‘arrumar a casa’ e fazer a gestão financeira da empresa, de forma a aumentar sua rentabilidade”, afirma Fábio Saad, da Robert Half. Além da Robert Half, a Talenses e a Resch Recursos Humanos também apostam no aumento da relevância de gerentes e diretores de planejamento financeiro em 2015.
O que faz: 'É a inteligência do departamento de finanças”, diz Saad. Analisar investimentos e possíveis aquisições e decidir sobre orçamentos são algumas de suas atribuições.
Perfil: Formação em administração, economia, engenharia ou ciências contábeis, com pós-graduação na área financeira. Proficiência em inglês (e espanhol, se a posição for para a América Latina) pode ser uma exigência. Também é preciso ter experiência no segmento de atuação da empresa e na área de planejamento financeiro.

Gerente de planejamento tributário

A complexa matriz tributária brasileira explica por que este profissional é muito procurado. "A sua contratação potencializa chances de aumento da rentabilidade com estudos de viabilidade fiscal de novos projetos e estratégias para redução da carga de impostos”, diz Rodrigo Miwa, sócio da Hound. As consultorias Hound, Michael Page, 4hunter e Resch citam esta carreira como promissora.
O que faz: Gestão fiscal e planejamento tributário. Ele evita que a empresa gaste recursos financeiros e operacionais desnecessariamente.
Perfil: Formação em ciências contábeis e direito. Pós-graduação e especialização na área são um diferencial, segundo especialistas. Multinacionais exigem inglês fluente.

Gerente ou diretor de compliance e controles internos

Oito consultorias destacaram o aumento na procura por profissionais da área de compliance. A adequação aos marcos legais é uma necessidade escancarada pelos recentes escândalos de corrupção. “Com a entrada em vigor da Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013), as empresas passaram a prestar mais atenção em questões como ética corporativa, auditoria interna e código de conduta”, diz Fábio Salomon, sócio da Salomon e Azzi.
O que faz: Verifica e traz mais transparência a transações e processos da empresa, garantindo que esteja tudo dentro da lei. “As tarefas de um profissional de compliance estão diretamente ligadas às normas legais e regulamentares”, diz Renata Borgerth, da Randstad Professionals.
Perfil: Formação em direito é a mais comum. Cursos de administração e finanças, no entanto, também aparecem se a ênfase é em auditoria e controles.

Controller

Cinco consultorias de recrutamento apontaram os controllers como profissionais em alta para 2015: Michael Page, Hays, Exceed, Produtive e Robert Walters. “Com a economia retraída, a gestão financeira tem mais impacto na tomada de decisões”, afirma Katia Navarrete, sócia da Exceed.
“O controller será ainda mais importante num ano de economia ruim, porque faz a ponte entre a área técnica e a estratégia do negócio, dando um sinal de alerta quando as coisas não vão bem”, diz Frédéric Ronflard, da Robert Walters.
O que faz: É quem garante a qualidade das informações financeiras e estratégicas para investimentos. “Faz a análise de números financeiros, compras, custos, fiscal e tributário, contabilidade e balanço, entre outros pontos”, afirma Rafael Souto, da Produtive.
Perfil: Formação em ciências contábeis, administração ou economia. “A base é contábil com especialização em controladoria ou gestão financeira”, diz Souto. Inglês fluente pode ser um pré-requisito.

Diretor financeiro/CFO

Para muitas empresas, o momento é de reestruturação, readequação de custos e estruturas. “Temos visto constância de pedidos por CFOs para realizar essas mudanças e aumentar a eficiência das empresas em tempos mais difíceis, já que a visão geral é de que 2015 será um ano complexo para a economia, com inflação alta e baixo crescimento”, diz Rafael Souto, da Produtive. As consultorias Robert Walters e Exceed também qualificam a carreira como promissora em 2015.
O que faz: É responsável pela supervisão de todas as atividades financeiras da empresa.
Perfil: Formação em administração, ciências contábeis ou economia, normalmente com MBA na área e inglês fluente. Para Frédéric Ronflard, da Robert Walters, é desejável que o profissional tenha trabalhado numa grande consultoria na área de auditoria de contabilidade e, mais tarde, tenha tido experiência como controller. 

CEO para novas empresas de médio porte

O Brasil tem sido uma sede oportuna na América Latina para abertura de novas empresas, segundo Katia Navarrete, sócia Exceed. Por isso, profissionais de comando são demandados.
O que faz: É o “número um” na gestão de negócios e estratégias.
Perfil: Formação em economia, finanças ou administração de empresas. É necessário ter experiência na direção de médias empresas em segmentos específicos.

Especialista em turnaround

Diante do atual cenário econômico, muitas empresas estão revendo seu posicionamento estratégico, modelo de gestão e processos. “O líder desse tipo de mudança cuida do turnaround management”, diz Bernardo Cavour, sócio da FLOW Executive Finders.
O que faz: Lidera organizações em fase mudanças, com o desafio de reinventá-las. “É quem cuida do tripé que promoverá a reorganização empresarial: diagnóstico estratégico-operacional, plano de ação e execução”, diz Cavour.
Perfil: É um executivo com visão estratégica, perfil de liderança e capacidade de executar projetos. “É alguém com capacidade de empreender dentro da organização”, afirma Cavour.

Advogado especializado em compliance e ética

“A área já vinha crescendo no país ao longo dos últimos anos acompanhando uma tendência mundial, e, agora, deverá ter maior destaque como reflexo da operação Lava Jato”, diz Paulo Moraes, da Talenses.
O que faz: Resolve conflitos que envolvam políticas internas e condutas éticas de empresas.
Perfil: Formação em direito, com boas noções de interpretação legal. Conhecimento sobre o negócio da empresa em questão é essencial, segundo Moraes.

Advogado tributarista

Este profissional está sempre em alta, segundo Paulo Moraes, da Talenses. A complexa estrutura tributária do Brasil faz com esta seja uma das áreas mais promissoras do direito, principalmente quando a estratégia tributária é fator determinante para o desempenho de uma empresa.
O que faz: Garante que normas referentes à arrecadação de impostos e obrigações tributárias sejam cumpridas. Pode ser responsável por contencioso e consultivo. “Sua atuação é fundamental para o planejamento tributário e operações de compra e venda de empresas”, afirma Fábio Salomon, sócio da Salomon e Azzi.
Perfil: Formação jurídica e contábil, com pós-graduação e/ou cursos de extensão em universidades especializadas. Conhecimento em planejamento tributário é um diferencial.

Advogado trabalhista

“As previsões para 2015 trazem desempenho abaixo do esperado para a indústria, o que se reflete no aumento do número de demissões”, diz Fábio Salomon, sócio da Salomon e Azzi.
O que faz: Aatua na resolução de casos ligados às relações de trabalho.
Perfil: Formação em direito com educação continuada na área trabalhista na forma de especialização, mestrado ou doutorado. Aperfeiçoamento em relações sindicais é um diferencial.

Advogado especializado em recuperação judicial e de crédito

O momento delicado da economia coloca muitas empresas à beira de um colapso financeiro. Por isso, advogados da área já estão sendo mais procurados. A tendência que deve se manter em 2015, segundo Paulo Moraes, da Talenses.
O que faz: Pode ser responsável por litígios que envolvam empresas em fase de recuperação judicial. Também pode atuar em favor dos bancos credores.
Perfil: Formação em direito com amplo conhecimento da lei de recuperação judicial. Experiência prévia em processo civil com foco em contencioso bancário é um requisito, segundo Moraes.

Executivo de governança corporativa

“Cada vez mais empresas entendem que ter uma gestão transparente e responsável as favorece no mercado”, diz Celia Spangher, diretora de gestão do talento da Maxim Consultores. Segundo ela, empresas familiares em busca de profissionalização e empresas interessadas em participar do mercado de fusões e aquisições são as mais interessadas neste profissional.
“A transparência gera um avanço na qualidade de gestão das empresas”, diz Luana Maluf, consultora da Asap Recruiters. Ela cita o setor de infraestrutura como um dos mais promissores para profissionais desta área.
O que faz: Lidera o projeto de boas práticas de gestão que permeia toda a organização, segundo as regras do mercado.
Perfil: Formação em administração, engenharia, economia ou direito. É esperado que tenha especializações e cursos específicos em governança. “Há preferência por profissionais que têm vínculo com o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa)”, diz Celia.

Coach corporativo

“A máxima ‘contrate o caráter, treine as habilidades’ está se fazendo presente nas empresas”, diz Celia Spangher, diretora de gestão do talento da Maxim Consultores. O foco de muitas empresas está na retenção e desenvolvimento de profissionais. Por isso, diz a especialista, a demanda pelo coach corporativo vem crescendo desde o ano passado.
O que faz: Desenvolve programas de crescimento e evolução profissional dos gestores das empresas, tanto de forma individual quanto em grupo.
Perfil: “A preferência vai para os profissionais que venham da gestão, com experiência sólida no ambiente empresarial e certificação de entidades nacionais e internacionais renomadas”, diz Celia. De acordo com ela, cada segmento acaba contratando executivos experientes que atuaram com sucesso em sua área e agora exercem a função de coach. 

Gerente de desenvolvimento de negócios

Se o momento é desafiador para a economia e para o mercado, a área de vendas ganha ainda mais destaque para a ampliação dos negócios. Profissionais que vão além da gestão de vendas baseada no portfólio de produtos e serviços são os mais procurados, segundo André Nolasco, da Michael Page.
O que faz: Prospecta e lidera projetos de novos negócios a fim de captar novas fontes de receita para a empresa. “O objetivo final é desenvolver novas aplicações para produtos ou serviços, ou ainda, prospectar negócios em mercados ainda não explorados”, diz Nolasco.
Perfil: Formação em engenharia, administração de empresas e áreas afins. “É essencial que o profissional desenvolva uma rede de relacionamento com agentes de diferentes níveis em empresas ou instituições”, explica Nolasco. 

Arquiteto de soluções

“Com demandas de alta complexidade e o vasto portfólio de serviços das empresas, este profissional se torna fundamental para o processo de venda de soluções tecnológicas”, diz Marília Evangelista, da Asap Recruiters. Ela destaca a demanda por profissionais nas áreas de infraestrutura, sistemas e engenharia.
O que faz: Alia a demanda dos clientes aos serviços prestados pela empresa. “Faz reuniões com o cliente com o objetivo de levantar todas as especificações técnicas para desenhar uma solução que seja integrada ao parque tecnológico da empresa”, diz Marília. Além do desenvolvimento de propostas técnicas, faz pesquisa de custos e determina a precificação dos projetos.
Perfil: Formação na área de tecnologia, com experiência técnica prévia. É fundamental ter visão ampla de negócios e conhecer bem o portfólio de serviços da empresa. 




Artigo originalmente publicado em:
http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/42-profissoes-promissoras-para-2015-segundo-especialistas

Os profissionais mais bem pagos do momento


Por Claudia Gasparini, de EXAME.com

Eles ganham bem

Um levantamento da consultoria Michael Page feito ao longo de 2014 apontou os profissionais mais bem pagos do momento no Brasil.
No topo da lista estão os CFOs ou diretores financeiros, com média salarial de 80 mil reais por mês - remuneração praticada sobretudo em empresas de grande porte.
Segundo Henrique Bessa, diretor da área de finanças e jurídico da Michael Page, a maioria dos cargos listados tem em comum o foco em redução de custos e ganho de eficiência. "Em um ano duro como 2015, quem trouxer liquidez para as empresas será naturalmente valorizado", afirma.
Os donos dos maiores salários do mercado de trabalho pertencem a áreas tão diversas quanto finanças, recursos humanos e comércio eletrônico.

Executivo de empresas investidas por fundos de private equity

Salário: Varia muito. Pacote de stock options, que normalmente inclui de 0,5% a 2% do valor da empresa.
Área: Empresas investidas

No Brasil, há cada vez mais fundos de investimento que adquirem participação em empresas para vendê-las depois, segundo Henrique Bessa, da Michael Page.  
Por esse motivo, o mercado tem absorvido executivos capazes de participar do desenvolvimento e reestruturação de um negócio, a fim de prepará-lo para a venda.
Com salário fixo de 20 mil reais, em média, ele tem participação no valor de venda da empresa - o que pode levar sua remuneração final às alturas. "Há pouca gente com o perfil e disposição para assumir o risco, o que torna o profissional ainda mais cobiçado", diz Bessa.

CFO ou diretor financeiro
Salário: até 80 mil reais
Área: Empresas de grande porte, com faturamento superior a 1 bilhão de reais

De acordo com Bessa, o gestor de finanças será protagonista em 2015. Os mais procurados pelo mercado serão os que tiverem experiência em renegociação de dívidas e captação de recursos.
"Muitas empresas estarão no vermelho, e devem recompensar muito bem quem tiver habilidade e criatividade para tirá-las dessa situação", afirma.

Diretor de operações e supply chain de indústrias

Salário: até 70 mil reais
Área: Empresas de grande porte, com faturamento superior a 1 bilhão de reais
Não é fácil trabalhar com logística no Brasil. Por isso, há muitas posições com altos salários na área, sobretudo para o planejamento de galpões de suporte nas indústrias. O diretor da área é responsável pela gestão eficiente de recursos, condição essencial para sobreviver num ano de economia frágil. 
A valorização também se explica pela escassez. Segundo Bessa, são raros os profissionais com experiência longa e conhecimento em logística industrial.

Diretor de operações de varejo

Salário: até 50 mil reais
Setor: Varejo (lojas físicas)
Já que 2014 foi um ano ruim para o varejo físico, será grande a cobrança por profissionais de operações experientes na área. Neste ano, seu desafio é tornar as lojas mais atrativas e aperfeiçoar o atendimento para impulsionar as vendas.
Não é fácil encontrar quem esteja preparado para a empreitada. “É uma pessoa que trabalha incessantemente, não tem fim de semana e está sempre correndo. Precisa ter perfil para aceitar a posição”, diz Bessa.

Diretor de recursos humanos

Salário: até 55 mil reais
Área: Recursos humanos
A gestão de recursos humanos tem adquirido status estratégico nos últimos anos. Num ano ruim para a economia como 2015, a atenção destinada à área será redobrada.
O diretor de RH terá um papel fundamental para reter os melhores talentos, segundo o diretor da Michael Page. Além disso, será peça-chave no esforço de treinar e desenvolver equipes, de olho na eficiência.

Diretor de comércio eletrônico

Salário: até 50 mil reais
Setor: Varejo
Ao contrário de outros setores, o comércio eletrônico cresceu em 2014, enquanto o varejo físico cambaleou. "Há uma tendência grande de investimento em vendas online, é para onde o dinheiro irá", diz Bessa.
Quem entende da área, portanto, está em alta. Segundo o diretor da Michael Page, o e-commerce é relativamente recente no Brasil, o que reflete a pequena oferta de profissionais capacitados para atuar na função.

Diretor de trade marketing

Salário: até 50 mil reais
Setor: Bens de consumo
O fraco desempenho da economia brasileira exigirá um estímulo para novos hábitos de consumo. A função deste profissional é justamente desenvolver novas linhas de produtos e aumentar seu valor percebido.
Enquanto as diretorias de trade marketing tinham um papel menor no passado, hoje são reconhecidas como estratégicas por cada vez mais empresas da área de bens de consumo. “Profissionais de qualidade nessa área são caros, mas as empresas não podem passar sem eles”, diz Bessa.

Diretor de unidade de negócios no setor de saúde

Salários: até 50 mil reais
Área:
 Indústrias da área de saúde
Ao contrário de muitas outras áreas, o mercado de saúde esteve aquecido em 2014 e deve continuar crescendo no Brasil. O profissional mais “quente” do setor é o responsável pela administração de filiais da área farmacêutica e de equipamentos médicos.
Atuando como uma espécie de “mini CEO” de uma unidade de negócios, este profissional será valorizado sobretudo se for capaz de aperfeiçoar o modelo comercial da empresa sob sua direção.

Head de finanças corporativas

Salários: até 45 mil reais
Área: Empresas de capital intensivo de grande porte 
Responsável pela estrutura financeira de novos projetos que exijam grande injeção de capital, este profissional tem papel estratégico para qualquer empresa de grande porte, sobretudo nas áreas de energia, agronegócio e infraestrutura.
“O alto salário reflete a importância dessa figura para as relações com os bancos e a negociação de dívidas”, diz o diretor da Michael Page.

Diretor de tesouraria

Salário: até 40 mil reais
Área: Empresas de capital intensivo de grande porte
Cuidando do caixa e da liquidez do negócio, este profissional é peça-chave para garantir a sobrevivência das empresas em 2015.
Segundo Bessa, a alta remuneração do diretor de tesouraria no mercado está atrelada aos mesmos motivos da valorização do CFO. Isso porque ambos são profissionais estratégicos para evitar ou estancar crises.


Diretor de comunicação e relações públicas

Salário: até R$ 45 mil reais
Setor: Bens de consumo
Com a popularização das redes sociais, gerir a imagem das empresas se tornou uma tarefa mais complexa do que no passado. “Com a internet, ficou muito mais fácil reclamar de uma empresa e destruir a sua reputação em segundos”, diz Bessa.
Esse é o contexto que explica a valorização dos salários de quem faz a gestão da área, sobretudo no setor de bens de consumo. “Hoje há uma preocupação muito maior com os valores transmitidos pela empresa tanto interna quanto externamente”, afirma.

Diretor de assuntos governamentais/regulatórios/acesso

Salário: até 45 mil reais
Área: Indústria farmacêutica
A função deste profissional é cuidar da liberação de novos medicamentos no mercado. É preciso, de uma só vez, conhecer muito bem o produto e dominar a legislação brasileira.
Estratégica, a área ganhou espaço numa velocidade muito maior do que a mão de obra conseguiu acompanhar. “Ainda não houve tempo para serem formados profissionais com esse perfil”, diz Bessa. A escassez é o fator por trás dos altos salários oferecidos pelo mercado.

Diretor tributário

Salário: até 40 mil reais
Área: Tributário
Sempre em alta, este gestor precisa lidar com a grande complexidade tributária brasileira. “A área é vital: quebra a empresa se for ruim, e a alavanca se for competente”, diz o diretor da Michael Page.
No caso de profissionais que trabalham em multinacionais, é preciso ter uma ótima articulação em inglês para explicar claramente à matriz os complicados detalhes da legislação brasileira. “Os salários vão continuar altos, porque há grande falta de pessoas capacitadas”, afirma Bessa.

Diretor de Compliance

Salários: até 40 mil reais
Área: Jurídica
Os escândalos recorrentes de corrupção deixaram sua marca no mercado de trabalho. Implicadas em processos judiciários se tiverem funcionários envolvidos em irregularidades, as empresas começaram a valorizar mais suas áreas de compliance.
Responsável por garantir que as filiais sigam as mesmas regras da matriz, este profissional precisa ter um excelente conhecimento da legislação brasileira e conhecer profundamente as políticas da empresa.

Diretor/Superintendentes de Operações (Hospitais e laboratórios de medicina diagnóstica)

Salário: até 40 mil reais
Área: Hospitais e laboratórios de medicina diagnóstica
Tradicionalmente, hospitais e laboratórios de medicina diagnóstica estavam submetidos à gestão familiar. Hoje, sobretudo porque muitas dessas empresas têm sido vendidas para fundos multinacionais, tem-se exigido uma administração profissional, que reduza gargalos.
Pouco comuns no mercado, profissionais especializados em operações deste tipo são naturalmente valorizados, sobretudo porque o setor de saúde está aquecido no país.

Diretor de canais

Salário: até 30 mil reais
Setor: Tecnologia
O papel deste gestor é criar ou reforçar canais de venda, expandir os negócios para outras áreas geográficas e, com isso, ampliar o faturamento da empresa.
Segundo Henrique Bessa, da Michael Page, é muito difícil encontrar profissionais gabaritados especificamente para trabalhar com canais na área de tecnologia. “Não é exagero dizer que estão ausentes do mercado”, afirma ele.

Diretor de novos negócios

Salário: até 30 mil reais
Setor: Telecomunicações
Como no caso do diretor de canais, este profissional é responsável por buscar novos clientes, reduzir cancelamentos e ampliar o escopo de serviços de uma empresa.
O mercado está carente desses profissionais, sobretudo num setor caracterizado pela inovação constante como o de telecomunicações. “É necessária a atualização constante para estar apto à função", diz Bessa.

Gerente de revenue management

Salário: até 30 mil reais
Setor: Bens de consumo

O setor de bens de consumo brasileiro terá um ano crítico. “O consumo interno está saturado. O pouco que der para ganhar do concorrente faz toda a diferença”, afirma o diretor da Michael Page.
Para ganhar esse jogo, as empresas estão se voltando para a figura do gerente de revenue management. “A atuação dessa pessoa é essencial para avaliar o desempenho de novos pontos de venda e ganhar mercado”, diz.